quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Barcelona e a diversidade


Esses dias no trabalho eu tive um treinamento bem legal, sobre o Espectro da diversidade. Falava dos benefícios da diversidade no geral, e como aplicá-lo às empresas. E mais uma vez, tento escrever isso antes de Real e Barça para não me influenciar pelos resultados. Resumidamente, o treinamento dizia que a diversidade ajuda determinadas espécies (ou empresas) a se multiplicar e se prevenir contra a morte. Um exemplo: a civilização inca cultivava 200 espécies de batata, o que permitia eles terem batatas no inverno e no verão, nas chuvas e na seca. Quando uma praga atacava um tipo de batata, tinha as outras 199 que eram resistentes e que não morreriam e etc. Foi o contrário do que aconteceu na Irlanda, onde eles cultivaram somente um tipo de batata para aumentar a produção, e uma determinada praga matou todas, pois elas eram geneticamente iguais e não resistiram. E prá que estou escrevendo essa resenha toda? Para falar do Barça. Eu acho que o Barça é a batata da Irlanda. Só tem um esquema de jogo, não varia conforme o jogo e o adversário, e uma hora isso pode custar caro. Quantos gols de cabeça do Barça você viu este ano? E quantos de fora da área? E quantos não foram do Messi? Poucos. Se qualquer time souber usar as pragas contra o Barcelona ele morre, e Mourinho sabe como fazer isso – já fez no ano passado com a Inter. Nos tempos de Ronaldinho e Eto’o, o Barcelona tinha muito mais opções do jogada. Até com o Giuly, Larsson e (pasmen !!!!) Beletti haviam mais jogadas. Eu não acho esse time do Barcelona essa beleza toda, o jogo é chato, demora para passar, não tem emoção, só uma pseudo-beleza. O time parece recheado de Mazinhos e Zinhos, que só tentavam passes de 4, 5, 6 metros e os comentaristas diziam que eles dificilmente erravam passes. É o mesmo com Xavi e Iniesta. Não estou falando aqui que eles não jogam nada e o time do Barça não presta. É somente uma constatação do óbvio que ninguém viu ainda (talvez só o Mourinho).

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